Já ouviu aquela expressão é melhor prevenir do que remediar? Foi sobre isso que falamos na semana passada com as cinco dicas para evitar a quebra de uma empresa. Mas, e quando já existe a suspeita de que essa empresa está em risco de falir? O que fazer nesses casos? Calma, sem desespero. No conteúdo a seguir, vamos te dar cinco sinais de que sua empresa está em risco e o que fazer para reverter essa situação. Dá uma olhada!
O que significa falir uma empresa
O tempo médio de uma empresa operante no Brasil é de 5 anos. Outras pesquisas indicam que, pequenos negócios duram em média máximo de dois anos. Por outro lado, o tempo de abertura de empresas é o menor da história, o que demonstra que abrir uma empresa pode ser a parte mais simples na gestão de um negócio. Dessa forma, para fugir das estatísticas, empreendedores devem se prevenir para evitar a falência, ou falir uma empresa.
O financeiro
A quebra, ou falência de uma empresa, é um fator muitas vezes atrelado ao financeiro de uma empresa. Ele significa a inviabilidade da empresa permanecer atuando no mercado, ou seja, a única alternativa é o seu fechamento por falta de recursos para continuar. Em suma, esses recursos não devem ser apenas financeiros, embora sejam a maior parte. Mas, por exemplo: uma empresa que não tem clientela ou capital de giro disponível no mercado muitas vezes tem como única opção fechar as portas. A quebra da empresa é o grande pesadelo do empreendedor que busca sucesso no seu negócio, mas às vezes acontece. Entre os principais motivos temos a falta de gestão financeira e a inadimplência.
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Como saber se está em risco de quebrar?
Resumidamente, transparência e controle das operações pode evitar que a quebra da empresa seja uma surpresa; Por isso, monitoramento constante das operações garante que, por mais que exista chance de fechar as portas, isso não seja algo que não tenha sido visto e, portanto, evitado. Os controles de operações partem principalmente de indicadores financeiros e monitoramento de mercado, que analisa o interno e externo do setor e da empresa para entender quais são as áreas que precisam de ajuste, a fim de evitar o fracasso.
5 sinais de que a empresa corre risco
1 – Prejuízo maior que lucro
Se você está por dentro dos indicadores financeiros e analisou seu balanço patrimonial por alguns meses, provavelmente está familiarizado com o conceito de lucro. Nesses casos, análise se num período de três meses sua empresa tem gerado caixa e apresentado lucro acima de prejuízos. Além disso, identifique se existe recurso financeiro suficiente para que a empresa permaneça atuando até sua recuperação. Caso contrário, planeje uma saída para aumentar os lucros e busque recursos como crédito para se manter operante sem endividamento.
2 – Insatisfação dos clientes
Além disso, sabemos que os clientes são os maiores indicadores de sucesso das empresas Eles determinam a margem de vendas e o sucesso financeiro através do fluxo ou jornada de compra dentro do seu negócio. Isso significa que a insatisfação dos clientes, um NPS baixo e reclamações constantes são fator de alerta para as empresas, porque eles significam menor recorrência dos clientes na empresa, menor recomendação do seu produto e serviço e naturalmente a busca por uma melhor solução na concorrência. Por isso, busque sempre alternativas para manter a satisfação dos clientes alta para assim, evitar que não exista público para ser alcançado no seu negócio.
3 – Baixo reconhecimento no mercado
E falando em concorrência, a falta de competitividade também deve ser um fator de alerta para a empresa. Um negócio sem concorrência é um negócio sem reconhecimento. Isso significa que, às vezes, seu serviço ou produto nem é considerado pelo público, que está sempre olhando para fora quando se trata das opções de mercado. Uma empresa vista geralmente é uma empresa que se destaque por um diferencial, seja ele no atendimento ou no portfólio que oferece para seus clientes. Esteja em destaque e priorize ser sempre uma opção. Analise os concorrentes, entenda seus pontos fracos e fortes para assim gerar vantagem competitiva no mar aberto dos negócios.
4 – Dívidas e inadimplência
Lembra de quando falamos sobre as finanças serem um fator de quebra para boa parte das empresas? Bom, esse descontrole está geralmente no aumento e recorrência de dívidas e inadimplência com credores, inclusive com a Receita Federal. Dívidas, seja para Pessoa Física ou Jurídica são como grandes bolas de neve. Contudo, no caso da PJ, as dívidas podem resultar no fatídico fim da empresa. Para isso, esteja sempre em dia com as suas obrigações fiscais e com credores. Nunca assuma compromissos sem a intenção de realizar o pagamento deles e esteja sempre monitorando a saúde financeira da sua empresa. Para isso, ter apoio da tecnologia e dos setores de gestão financeira para isso. E lembre-se: controle e monitoramento transparente são a chave.
5 – Falta de gestão
Por fim, controle e monitoramento são fundamentais para manter uma empresa de pé. Nesses casos, a gestão é um conjunto de atividades para manter a organização da empresa através de práticas nos mais diversos setores. A gestão pode estar alinhada à gestão de pessoas, gestão financeira, gestão de processos e até mesmo a gestão integrada de todas essas áreas. Dessa forma, na falta desses recursos, o empresário pode enxergar dificuldades de entender os parâmetros em que estão os processos. Por isso, a falta desse controle gera desorganização e, áreas que devem estar organizadas, acabam ruindo por falta de acompanhamento.
Conclusão
Bom, agora que você sabe quais são os sinais que identificam quando uma empresa precisa de ajuste em gestão, está na hora de entender como. Para evitar ruídos nas áreas mais importantes de uma empresa, ter as ferramentas e recursos prioritários de um negócio é extremamente importante. Nesses casos, considere o uso de tecnologia de gestão financeira, métricas de produto e gestão e o apoio de uma equipe parceira para te ajudar no processo. Uma contabilidade é fundamental nesse sentido, trazendo planejamento estratégico e controle de operações para monitorar a saúde e permanência da empresa. A Imposto no Bolso é uma contabilidade digital especializada para pequenas empresas prestadoras de serviço. Busque apoio de quem entende. Clique aqui e saiba mais.
