Todo ano a Receita Federal se organiza para analisar e contabilizar as operações relacionadas ao IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. Esse controle exige uma elaboração completa de um documento que organiza todos os bens, rendas tributáveis, rendas não tributáveis, e despesas em geral. Esse documento é o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
Por mais que a declaração não seja obrigatória a toda a população, uma parte considerável precisa apresentar esse documento para registrar todo rendimento e despesa ao longo do ano. A Receita também usa o IRPF para analisar a quantidade de tributos pagos pelo contribuinte a fim de entender se algum valor foi pago indevidamente para restituir esse valor.
Porém, existem definições sobre o IRPF divulgadas pela Receita Federal que precisam ser bem organizadas para evitar pendências que vão prejudicar o declarante a partir do momento em que são geradas. É por isso que no artigo a seguir vamos abordar as principais definições a serem observadas antes de iniciar a elaboração do Imposto de Renda.
Para isso, precisamos entender que existem muitas variáveis para definir a declaração todos os anos. As características da elaboração do Imposto de Renda dependem de como foi o ano para o país em vários aspectos. Entretanto, existem características do documento que podem ser previamente observadas. Entre elas estão:
Período
A Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física acontece geralmente entre o início de março e o final de abril. Esteja atento aos prazos para não gerar multas desnecessárias. A cada mês de atraso na entrega do documento existe 1% de multa sobre o valor do imposto e esse percentual pode chegar até 20% do valor total.
Qual a documentação necessária para fazer a declaração?
É importante que você organize toda a documentação e comprovantes necessários para entregar sua declaração e o faça o quanto antes, evitando atrasos e multas.
Para o preenchimento, você vai precisar:
- Documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de residência e dados bancários);
- Informe de rendimentos (a empresa deve fornecer);
- Documentos pessoais dos dependentes (CPF obrigatório);
- Informe de rendimentos financeiros e de aplicações ou extrato de aplicações (fornecidos pelo banco);
- Comprovantes de despesas médicas (nome, endereço, CPF ou CNPJ do prestador, data e assinatura do médico caso não seja uma nota fiscal);
- Comprovantes de despesas com ensino;
- Extrato de Previdência Privada;
- Documentação do Plano de Saúde;
- Documentação de imóveis e veículos (inclusive financiados);
- Recibos de pagamento ou recebimento de aluguel;
- Recibos de doações;
- Incluir: Contrato social das empresas as quais é sócio;
- Documentação de consorcios contemplados ou não;
- Extrato do carnê-leão, caso seja autônomo.
Quem precisa declarar o IRPF?
Essa definição pode variar a cada ano. Entretanto, as principais características para se enquadrar na obrigatoriedade do documento são definidas pelo rendimento anual do contribuinte. Declaram principalmente aqueles que tiveram renda anual de até R$ 28.559,70 e/ou aqueles que obtiveram receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 através de atividades rurais. Além disso, investidores e proprietários de bens que ultrapassam o valor de R$ 300.000,00, incluindo terra nua. A lista completa dos declarantes obrigatórios fica disponível no site da Receita Federal antes de abrir o período de processamento do documento.
O que preciso declarar no Imposto de Renda?
Toda propriedade se encaixa na declaração do IR. Isso ajuda o governo a entender se seus bens aumentaram ou diminuíram durante o ano anterior e se os impostos a respeito dessas possíveis transações foram pagos devidamente. Também se encaixa no IRPF toda despesa considerada dedutível e o rendimento de qualquer fonte, inclusive de investimentos em ações.
Por que preciso declarar o Imposto de Renda?
Estar em dia com a Receita Federal é seguro e vantajoso. Declarar o Imposto de Renda corretamente evita irregularidades com o CPF do contribuinte e penalidades graves. Além disso, o documento serve como comprovação de renda e facilita a aquisição de diversos processos burocráticos como análise de crédito, abertura de empresas e até mesmo aquisição do passaporte.
O período de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física já está em aberto e vai até 29 de abril. De início, a elaboração desse documento pode parecer complexa, mas com paciência e organização tudo fica mais fácil. Além disso, a contabilidade pode ser seu aliado nessa tarefa burocrática! A Imposto no Bolso tem uma equipe mais do que preparada para te ajudar a estar em dia com o governo. Contate um especialista da Imposto e facilite sua vida agora mesmo!
